terça-feira, 24 de novembro de 2009

A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FACILITADORA

O desenho da estrutura organizacional de uma empresa incide, direta ou indiretamente, nas falhas de comunicação; coordenação entre os departamentos; definição de áreas, atribuições e responsabilidades; excesso de burocracia, além de falta de iniciativa, criatividade e inovação. Para evitar essas armadilhas, o desenho da estrutura organizacional deve facilitar o fluxo e o processo das informações, ser flexível e adaptável, satisfazer seus membros, enfim. Precisa levar em conta que o que realmente importa, é o comportamento das pessoas perante os objetivos da organização.
É óbvio que, quando uma empresa é pequena, as decisões fluem mais facilmente entre os tomadores de decisão e os funcionários, pois há menos níveis hierárquicos e as ordens geralmente são dadas diretamente ao responsável por seu cumprimento.
A partir do momento em que a empresa cresce e a quantidade de funcionários aumenta, cresce também o número de níveis hierárquicos, com a inclusão das chamadas chefias intermediárias. Então, o dono não conversa mais diretamente com o funcionário, em vez disso, passa a ordem para outra pessoa (e desta para outras conforme o tamanho da empresa), o que aumenta os chamados ruídos na comunicação (o ouvinte acaba não entendendo o que o emissor quis dizer – e os erros ocorrem).
Outro problema grave surge quando a empresa é muito departamentalizada. Na maior parte das vezes esses departamentos não conversam entre si (ou mesmo são rivais), o que ocasiona perda de tempo na realização de atividades conjuntas, retrabalho (fazer de novo o que já está pronto), ou pior, um verdadeiro “cabo-de-guerra” entre os departamentos rivais, que exaure as forças da organização.
Uma estrutura organizacional deve, portanto, ser flexível a ponto de diminuir a ocorrência desses problemas e deve fazer com que a estratégia empresarial adotada não seja prejudicada.
Para que isso ocorra, a estrutura organizacional deve estar menos ligada às funções departamentais e mais relacionada com os objetivos da organização e as atividades necessárias para atingi-los:
Podemos organizar a empresa por linhas de produtos, de forma a atribuir atenção adequada a todas, através da utilização de divisões internas, por exemplo.
Outra maneira é utilizar critérios geográficos de atuação, através de filiais e direções regionais.
Se quisermos atender grupos distintos de clientes podemos organizar a empresa por clientes ou segmentos de mercado.
Há empresas entretanto, em que os tradicionais departamentos funcionais, como produção, vendas, administração etc podem continuar sendo utilizados como a principal estrutura organizacional, desde que não firam os objetivos traçados.
E também não podemos esquecer da possibilidade de organização por projetos, utilizada principalmente por empresas que trabalham sob encomenda, caso de estaleiros, empresas de engenharia, indústrias aeroespaciais, entre outras.
Independentemente portanto do tipo de organização, notamos que uma coisa é invariável. Graus de chefia ou coordenação intermediárias continuarão existindo, de forma a tentar manter o grupo de trabalho numa mesma linha de objetivo, traçado pela alta administração. Cabe aos administradores impedir que ocorram problemas, através da gestão adequada dos recursos humanos da empresa.
HENRIQUE MONTSERRAT
ADM.DE EMPRESAS, ESPECIALIZADO EM TI E QUALIDADE

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO

CONHECIMENTO

Conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer.
Na Grécia Antiga temos várias visões e métodos de conhecimento:
Sócrates: Estabelecendo seus métodos: ironia e maiêutica.
Platão - Doxa - A ciência é baseada na Opinião
Aristóteles - Episteme - A ciência é baseada Observação (Experiência)
I - Teoria do Conhecimento na Antigüidade:
Podemos perceber que os Filósofos gregos deixaram algumas contribuições para a construção da noção de conhecimento:
a. Estabeleceram a diferença entre conhecimento sensível e conhecimento intelectual
b. Estabeleceram diferença entre aparência e essência.
c. Estabeleceram diferença entre opinião e saber
d. Estabeleceram regras da lógica pra se chegar à verdade
II -Teoria do Conhecimento na Idade Média:
1. Na Patrística - Temos a tendência da conciliação do pensamento cristão ao pensamento platônico, sendo seu grande expoente Santo Agostinho.
2. Na Escolásticas - Temos a anexação da Filosofia aristotélica ao pensamento cristão, com o estreitamento da relação Fé e razão, sendo seu grande expoente São Tomás de Aquino.
3. Nominalismo - Temos o final do domínio do Pensamento Medieval, com a separação da Filosofia da teologia através do esvaziamento dos conceitos. Sendo seus expoentes Duns Scotto e Guilherme de Oclkam.
III - Teoria do Conhecimento na Idade Moderna:
A primeira revolução Científica trouxe várias mudanças para o pensamento, dentre as quais podemos destacar a mudança da visão teocentrista (Deus é o centro do conhecimento), para visão antropocentrista (o homem é o centro do conhecimento).
1. O racionalismo de. René Descartes - O discurso do Método: A máxima do cartesianismo "Cogito ergo sun".
2. O empirismo:
a. John Lock - a experiência
b. David Hume - a Crença
3. O criticismo kantiano: O conhecimento a priori: Universal e necessário.
4. A herança iluminista: A razão.
III - Teoria do Conhecimento na Idade Contemporânea: A Crise da Razão.
O novo iluminismo de Habermas
A razão crítica precisa:
a. Fazer a crítica dos limites
b. Estabelecer princípios éticos
c. Vincular construção a raízes sociais.
CONCLUSÃO:
A construção do conhecimento fundado sobre o uso crítico da razão, vinculado a princípios éticos e a raízes sociais é tarefa que precisa ser retomada a cada momento, sem jamais ter fim.
O assunto é por demais amplo e muito bem discutido por vários filósofos. Nossa pretensão foi apensas de trazer uma reflexão através de um esboço sistemático da história do conhecimento.
Deixamos para apreciação através de uma análise analítica e crítica os principais modos de conhecer o mundo e suas formas de abordagens para se chegar ao conhecimento verdadeiro.
© Copyright 2003 - Prof. Vanderlei de Barros Rosas - Professor de Filosofia e Teologia. Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; Pós-graduado em Missiologia pelo Centro Evangélico de Missões; Pós-graduado em educação religiosa pelo Instituto Batista de Educação religiosa.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

LIBERE SEU POTENCIAL EMPREENDEDOR

" AS EMPRESAS ESTÃO VALORIZANDO PROFISSIONAIS EMPREENDEDORES, QUE TRABALHAM COMO SE FOSSEM 'DONOS DO NEGÓCIO', QUE TENHAM DOM PARA INOVAR, QUE TENHAM HABILIDADE DE COLOCAR AS IDÉIAS EM PRÁTICA, QUE TRANFORMEM OS PROJETOS EM NOVOS PRODUTOS, PROCESSOS E SERVIÇOS.
PARA A INOVAÇÃO E REINVENÇAO DOS NEGÓCIOS, AS EMPRESAS ESTÃO ACHATANDO SUA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, TORNANDO-SE MAIS FLEXÍVEL, E INVESTINDO NO POTENCIAL HUMANO.POR ISSO INVISTA EM SI PRÓPRIO, LIBERE SEU POTENCIAL EMPREENDEDOR."